O Curso Técnico de Gestão e Programação de Sistemas Informáticos, do 1º ano, em parceria com os cursos técnicos da nossa escola, tem por objectvo a divulgação das actividades levadas a cabo, no âmbito da participação no Projecto Latitude60, através deste blog e também no desenvolvimento de um website intitulado "Navegando nas Regiões Polares" que terá como principal objectivo divulgar e sensibilizar a sociedade para a importância das regiões polares no Planeta.
O Poema Polar
A harmonia e a paz reinavam
Nos seis continentes.
África, América, Oceânia, Europa, Ásia, Antárctida, amavam-se
Tudo era perfeito, todos estavam contentes.
A natureza brilhava com olhos resplandecentes
Subitamente algo acontece
O Homem aparece
O MAL resplandece
E o BELO se desvanece…
Destruição, terror
Terra, ar e mar
O Mundo inteiro grita de dor…
O MAL tem de acabar!
Olhos frios
Icebergues de calor
Os Homens bravios
Destroem sem pudor
Arrependidos e a querer remediar…
Com o MAL e a destruição
O Homem tem que acabar!
Assim, e por isso, ao Tratado nos queremos juntar!!!
O Tratado da Antárctida
Permite salvaguardar
Proteger e salvar
Um belo continente, ou o que dele ainda restar
Este é um grito
Da natureza a protestar
Um gemido aflito
Para Portugal também se juntar.
Curso de Animador Sociocultural/Assistente de Geriatria
O Curso de Animador Sociocultural/Assistente de Geriatria do 3º Ano da Escola Profissional João Maurício de Amaral Ferreira tem vindo a desenvolver na disciplina de Desenvolvimento Económico e Social, diversas actividades no âmbito do Projecto Latitude60 – “À Descoberta das Regiões Polares”.
Numa primeira abordagem da temática começamos por consultar a plataforma do Latitude60 na Internet. De seguida visualizamos o filme intitulado “A Marcha dos Pinguins”. Posteriormente, identificamos os factores responsáveis pelas alterações climáticas e as suas consequências nas regiões polares. Seleccionamos um conjunto de atitudes ecológicas e elaboramos cartazes, para sensibilizar a comunidade escolar.
Neste mês de Maio vamos arrancar com a elaboração de um pequeno filme, intitulado “A Magia do Gelo, no Ultimo Paraíso”, onde iremos abordar o tratado da Antárctida, para participar no Concurso nacional denominado “À Descoberta das Regiões Polares”.
O sexto continente possui um regime jurídico especial baseado numa série de tratados. O primeiro cronologicamente e que constitui a base em que assenta o conjunto é o Tratado sobre a Antárctida assinado no dia 1 de Dezembro de 1959. Contém alguns elementos que não se prendem directamente com a protecção do ambiente, mas podem ser utilizados para o efeito. À parte as medidas neste sentido, adoptadas pelos Estados com actividades na Antárctida, dois tratados especiais foram depois concluídos: a Convenção para a Protecção das Focas da Antárctida, adoptada em Londres a 1 de Junho de 1972 e a Convenção sobre a Conservação da Fauna e da Flora Marinhas da Antárctida, assinada em Camberra, a 20 de Maio de 1980. Esta última estabelece uma Comissão Internacional com poderes regulamentares para a pesca no mar que envolve a Antárctida. Uma Convenção sobre o Regime das Actividades Relativas aos Recursos Minerais da Antárctida, adoptada em Wellington a 2 de Junho de 1988, compreendia também garantias para a conservação do ambiente, mas a própria ideia de uma tal utilização da Antárctida levantou dúvidas - nomeadamente da parte do governo francês - de tal maneira que a Convenção não pôde entrar em vigor e que um novo Protocolo ao Tratado sobre a Antárctida, relativo à protecção do ambiente, foi elaborado. Este instrumento, adoptado em Madrid, a 4 de Outubro de 1991, visa assegurar a protecção global do ambiente na Antárctida e dos ecossistemas dependentes e associados. O continente deve ser considerado como uma reserva natural, consagrada à paz e à ciência. Nele estão proibidas todas as actividades mineiras, na prática por um período de cinquenta anos (artigo 7.º). Todos aqueles que desejem lançar-se numa actividade de alguma importância devem começar por proceder a uma avaliação dos efeitos dessa actividade (artigo 8.º). Um estudo preliminar deve determinar a importância do impacte potencial e, caso este se revista de alguma importância, deve ser preparado um estudo completo. Este estudo deve ser dirigido ao Comité para a Protecção do Ambiente, estabelecido de acordo com o artigo 11.º do Protocolo, assim como aos outros Estados outorgantes, se bem que a autorização da actividade projectada deva ser concedida pelos órgãos nacionais. Uma vez empreendida, a actividade deve ser permanentemente avaliada e vigiada (anexo I, artigo 5.º). Anexos ao Protocolo de Madrid referem-se à protecção da fauna e da flora na região e ao problema dos resíduos, provenientes sobretudo das estações de investigação científica e à poluição no Mar Antárctico.
Alexandre Kiss
Director de Investigações no C.N.R.S. - França
Fotos: http://www.kepguru.hu/
Círculo Árctico
Círculo Antárctico
Fonte: Wikipédia - Mapa Círculo Antárctico e Wikipédia - Mapa Círculo Árctico
Projecto Latitude 60
Notícias diversas sobre a Antárctica e o Árctico